A matéria de Pablo Linde elenca os acúmulos compartilhados em um congresso espanhol que reuniu mais de 600 especialistas em saúde pública para discutir o que a pesquisa e a experiência ensinaram a esses cientistas em mais de um ano de pandemia do coronavírus. O texto é especialmente relevante ao destacar que a probabilidade de contágio é determinada por condicionantes sociais, rememorando o que há décadas o estudo da epidemiologia sabe: o código postal de uma pessoa influencia mais sua saúde que o genético e o que falta, no entanto, são estratégias de saúde global que compreendam os contextos sociais mais amplos que promovem a desigualdade no acesso à saúde e que sejam eficientes em os contrapor. Mesmo que a saúde e a doença sejam experiências individuais, são também fenômenos sociais compartilhados por comunidades inteiras; e como as pessoas vivem no mundo, em conjunto, é também fator para entender quem é infectado com doenças – o que é urgente para que nossa resposta à pandemias seja melhor do que tem sido nas últimas crises. Enviado por Isabela Leiva Rosa
Notícia disponível no El País Brasil: https://brasil.elpais.com/ciencia/2021-09-13/o-que-os-epidemiologistas-aprenderam-com-o-coronavirus-apos-um-ano-e-meio-de-pandemia.html