Desde o final do mês de outubro, todas as regiões brasileiras, com exceção do Norte, registraram número alto de casos de infecções respiratórias em crianças de até 9 anos. Os casos não são de COVID, mas do vírus sincicial respiratório (VSR), umas das muitas enfermidades que tiveram seus casos diminuídos com a chegada da pandemia de COVID-19, mas que tem retornado com a abertura mais abrangente das escolas para o retorno presencial.
Os cuidados necessários para evitar o coronavírus tiveram impacto também na diminuição do contágio por outros vírus, como o VSR. Com a flexibilização das medidas preventivas, as crianças têm tido um nível de exposição aos vírus muito maior do que o visto durante 2020. Outros agentes infecciosos como rinovírus ou parainfluenza também têm voltado a acometer crianças. Mas, apesar do retorno às escolas, o maior risco para as crianças, ainda não vacinadas, vem dos parentes que estão voltando a circular normalmente depois de tomar suas vacinas. Tendências anti vacinas também podem colocar as crianças em riscos de outras doenças, como o sarampo e a meningite.
Enviado por Karla Maria Ribeiro Vialta
Notícia de Estêvão Bertoni no Nexo Jornal: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2021/10/18/Como-outras-doen%C3%A7as-afetam-escolas-na-volta-%C3%A0s-aulas-presenciais?posicao-home-direita=1