“Se a indústria de saúde fosse um Estado, seria o quinto maior emissor de poluição do planeta.” Este dado, acrescido do contexto da maior crise de saúde global das últimas gerações, a qual aproximou países, cientistas e a comunidade médica dos mais diferentes países com a mesma intensidade em que afastou fisicamente e isolou suas populações civis, trouxeram o setor da saúde para o front de discussões da COP 26, que se encerrou oficialmente neste sábado em Glasgow. Pela primeira vez, uma conferência das partes do Protocolo de Kyoto contou com todo um pavilhão destinado a discutir o impacto da saúde nas mudanças ambientais. Nesta linha, mais de quarenta países assinaram uma declaração na qual se comprometem a reduzir a emissão de gás carbônico de seus sistemas de saúde, sendo que, destes, 12 se comprometeram a atingir a neutralidade de carbono até 2050. O acordo, que conta com a participação de países industrializados, como Estados Unidos e Alemanha, e outros tantos de renda inferior, os quais poderão contar ainda com o suporte de agências internacionais de financiamento em saúde. Enviado por Marina Novaes Lopes
Notícia de Winston Choi-Schagrin disponível em The New York Times: https://www.nytimes.com/2021/11/08/climate/emissions-climate-change.html