A matéria em questão, elaborada no início deste ano por professores da Saint Louis University, discorre sobre como foi a assistência médica oferecido pelo governo dos EUA para sua população, e infelizmente acaba evidenciando algo já anteriormente pregado pela Drª Cida Bento, que sofreria o mesmo dano no Brasil: a população negra foi mais impactada pela onda do coronavírus. Entretanto, se em um primeiro momento Cida Bento alarmava sobre as condições habitacionais e de trabalho, principalmente, que dificultariam o isolamento por parte da população negra, o texto em questão apresenta uma outra vertente do que este mesmo tecido social também sofrera: a discriminação no atendimento de pessoas negras com outras comorbidades e/ou ainda, com sintomas iniciais, indicadores de Covid.
Desta forma, afirmam veementemente em um trecho que “While diagnosable diseases were the immediate cause of death, the more appropriate co-morbidity in both cases is racism. Both Mr Bell and Dr Moore sought help from hospitals who failed to listen to their concerns, failed to uphold the core values of medicine and public health, and played to tropes which disbelieve Black people about their symptoms and their pain.”
Seguido esta mesma linha de raciocínio, eles declaram ainda que a distribuição de vacinas deva levar em conta tal população mais atingida letalmente até então, ao alegarem que “Others have proposed color-blindness as the solution, believing that if we take race out of the equation it solves racism. But equitable vaccine allocation cannot adopt a race- neutral approach. It must reflect our knowledge of where communities of color live and their unique challenges in accessing traditional health and social services.”
Enviado por Dâmares Bernardino
Matéria de Keon L Gilbert, Ruqaiijah Yearby, Amber Johnson e Kira Banks disponível no Guardian: https://www.theguardian.com/commentisfree/2021/feb/22/black- americans-covid-19-racism-us-healthcare