Esse artigo explica como o fato de países desenvolvidos possuírem excedentes de vacinas pode fazer milhões de doses serem descartadas por conta de seus prazos de validade, enquanto países de fora desse grupo ainda sofrem com a falta de imunizantes para suas populações. Ao mesmo tempo que o artigo explica a situação de forma prática, também relata o choque de realidade entre uma jovem iraniana residente dos Estados Unidos e sua família, que reside no Irã, a respeito do processo de imunização contra a COVID-19.
“Não se trata de um problema de abastecimento global. Os países ricos têm acumulado excedentes de vacinas (…). Os fabricantes de vacinas estão produzindo 1,5 bilhão de doses por mês. Até o final do ano, eles terão produzido 11 bilhões de doses. (…) Os países mais ricos do mundo podem estar com 1,2 bilhão de doses de que não precisam — mesmo que comecem a administrar reforços. Um quinto dessas doses — 241 milhões de vacinas — correm o risco de ir para o lixo se não forem doadas muito em breve. É provável que os países mais pobres não sejam capazes de receber essas vacinas, a menos que elas ainda estejam a pelo menos dois meses antes do prazo de validade.”
Enviado por Nina Oliveira Schettino de Souza
Notícia disponível na BBC: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-58650056