Desde o início de seu desenvolvimento em 2020, as vacinas contra COVID-19 têm sido tratadas amplamente por governos e veículos midiáticos como uma bala mágica para o “fim da pandemia”, como a única solução possível contra um vírus mortal. O texto de Mario Fontán Vela e Pedro Gullon Tósio destaca que as vacinas têm extrema importância no combate à doença, mas não devem ser os únicos mecanismos utilizados para mitigar esses surtos de escala global, e principalmente para evitar que outros aconteçam no futuro. Os autores reforçam que o surgimento de doenças não é somente um fenômeno médico ou biológico, mas o resultado da forma como seres humanos se organizam socialmente. É somente ao considerar os fatores sociais, políticos, econômicos por trás dessas doenças – e ao focar a saúde pública nesses determinantes – que será possível a prevenção e a contenção de outras pandemias. Enviado por Marina Sujkowski Lima
Notícia de Mario Fontán Vela e Pedro Gullón Tosio disponível no UOL: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2021/09/25/por-que-as-vacinas-nao-sao-solucao-para-acabar-com-pandemias.htm