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G1: Brasil ainda não tem uma política nacional com foco em órfãos da pandemia

16 novembro 2021

G1: Brasil ainda não tem uma política nacional com foco em órfãos da pandemia

Assim como grande parte de tudo que toca a pandemia, o Brasil ainda não adotou uma política nacional com foco de amparo a jovens órfãos pela pandemia de COVID-19. O primeiro e único passo dado em escala nacional sobre essa situação foi a recomendação da CPI da COVID, que terminou no fim de Outubro, de uma pensão de um salário mínimo até que esses jovens atinjam maioridade. Uma solução que, além de não ter tomado forma concreta, acaba sendo atrasada pela tentativa do governo de dimensionar o problema antes de enfrentá-lo e, além disso, acaba sendo segurado em razão das atuais discussões de desbalanço fiscal do Estado. Essa situação tem raiz em uma crise sanitária nacional e consequências diversas e profundas, que tangenciam e compõem ou não a pauta de saúde. Esses jovens, principalmente aqueles de populações de baixa renda, grupo que concentra grande parte das mortes da pandemia, acabam muitas vezes abandonando a educação formal, adotando o trabalho infantil e até crime organizado. É uma pauta urgente, dado que o número de órfãos é estimado de chagar até mais de 200 mil jovens. Enviado por Tomás Ruschel Saiter Mota

Notícia de Malu Delgado disponível no G1: https://g1.globo.com/saude/coronavirus/noticia/2021/11/03/brasil-ainda-nao-tem-uma-politica-nacional-com-foco-em-orfaos-da-pandemia.ghtml

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