A notícia abaixo aborda as reações à normativa presidencial do governo dos Estados Unidos que exige que os trabalhadores de empresas com mais de 100 funcionários sejam vacinados contra a covid-19 ou obrigados a fazer testes da doença semanais. Segundo a publicação, a medida busca garantir que os trabalhadores voltem aos escritórios em segurança em um país que apresenta 1.300 mortes de covid-19 por dia, entretanto ela vem sendo duramente rejeitada por uma parcela da população: 27 dos 50 estados americanos contestaram a diretiva e ocorreram protestos em cidades progressistas como Los Angeles e Nova York contra a legislação. O aspecto fundamental dessa discussão é a linha tênue que separa a proteção das liberdades indivíduas e a garantia da saúde coletiva. Enviado por Gabriel Araujo Ribeiro
Matéria de Antonia Laborde publicada no El País Brasil: https://brasil.elpais.com/internacional/2021-11-12/a-obrigatoriedade-da-vacina-deixa-a-casa-branca-em-apuros.html”
Muito interessante esse artigo! Não há como desviar o olhar do que os Estados Unidos têm feito em relação às políticas públicas de prevenção e combate ao COVID-19 – seja pela influência que eles exercem neste debate, seja pelos extremismos observados na política americana recente. A defesa da liberdade individual é uma das fundações da identidade americana e além disso, o cenário político atual está impregnado de vieses extremistas. Esses fatores infelizmente impedem o entendimento sobre as políticas públicas necessárias para o enfrentamento da pandemia.