Desde agosto deste ano, quatro estados brasileiros (Ceará, Bahia, Pará e Amazonas) apresentaram infecções de uma doença que constatou a ocorrência de surtos em 2008, 2015 e 2017 no norte e nordeste brasileiros, a síndrome de Haff, popularmente chamada de doença da urina preta. De acordo com a secretaria de saúde do estado da Bahia, a doença de Haff, que hoje soma mais de 86 casos no Brasil, está associada ao consumo de peixes (tambaqui, badejo, arabaiana) e crustáceos (lagosta, lagostim e camarão), consistindo em rabdomiólise (condição clínica definida por lesão muscular com liberação de conteúdo intracelular). Se caracteriza por ocorrência súbita de extrema rigidez muscular, mialgia difusa, dor torácica, dispneia, dormência, perda de força em todo o corpo e urina preta. A infecção ainda não foi comprovadamente associada à intoxicação de peixes por práticas de assoreamento e poluição dos rios e mares. No entanto, sua emergência tem diminuído expressivamente a confiança nos mercados pesqueiros nestas regiões. Enviado por Beatriz Lalli de Freitas
Notícia disponível no G1: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2021/09/10/doenca-da-urina-preta-estados-registram-casos-de-sindrome-relacionada-ao-consumo-de-peixes.ghtml