A estigmatização da população carcerária que persiste em nossa sociedade faz com que a experiência de gestação vivenciada por mulheres encarceradas seja marcada por constrangimentos e abuso de direitos. No artigo que segue, a Fiocruz faz uma síntese de um estudo conduzido pela fundação que revelou, por exemplo, que mais de um terço das mulheres presas grávidas tiverem que usar algemas na internação para o parto e que 55% compareceram a menos consultas de pré-natal do que o recomendado. O estudo também resultou na produção do documentário “Nascer nas prisões”, que em breve será lançado pelo Selo Fiocruz Vídeo.
O tema abordado pelo estudo é de extrema importância e seus resultados evidenciam a vulnerabilidade vivenciada pelas mulheres gestantes encarceradas, que não recebem a assistência e cuidado necessários durante essa experiência tão íntima e cheia de implicações para a saúde das mulheres que é a gravidez.
Enviado por Heloísa Castro
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